3 boas práticas para evitar falhas de segurança nos condomínios
Cuidar da integridade física das pessoas e do espaço é uma das principais preocupações na gestão de um condomínio e para os seus moradores. A segurança não se limita a evitar roubos, mas vai além e é muito mais complexa, envolvendo diferentes riscos que afetam diversas pessoas. Ter em mente uma estratégia para antecipar as vulnerabilidades é fundamental. A Verzani & Sandrini, empresa especializada em segurança, há quase 30 anos nesse mercado, explica três boas práticas essenciais para esse processo – investimento, capacitação e conscientização.
- INVESTIR
Para a proteção dos condomínios, existem cinco principais áreas de investimento: vigilância, segurança eletrônica, prevenção e combate a incêndios, gerenciamento de riscos e, por fim, a plataforma de gestão condominial. Com aporte nesses pontos, é possível atender às necessidades de controle, supervisão e gestão.
Para os condomínios que estão com as contas em dia é fundamental continuar aplicando em melhorias para a sua comunidade, sobretudo em segurança, e não ficar parado no tempo. Seja para modernizar o circuito de CFTV ou atualizar a tecnologia dos interfones para novos modelos com câmera é necessário investimento para garantir a qualidade.
“As vantagens ao realizar melhorias são grandes. Além de contribuir para a valorização das unidades imobiliárias, os investimentos em segurança são muito importantes para incrementar a proteção imediata dos imóveis, melhorando tanto a experiência de uso do condomínio como a qualidade de vida dos moradores”, destaca Cesar Leonel, Diretor Executivo da Verzani & Sandrini Segurança.
- CAPACITAR
Se o condomínio já contar com uma equipe de bons colaboradores, pode ser o momento de apostar ainda mais na qualificação contínua. Afinal, é importante atualizar os funcionários sobre as novas rotinas, procedimentos e protocolos, garantindo unidade e padronização em toda a operação.
Uma baixa qualidade técnica dos profissionais da equipe condominial, pode levar a situações de negligência que podem acarretar em riscos. Colaboradores mal treinados estão suscetíveis a não seguir protocolos de segurança, seja por desconhecimento, seja por desatenção.
“É imprescindível que a gestão condominial veja os recursos humanos como uma área digna para investimento em capacitação. Sendo assim, ao contratar, terceirizar ou treinar a equipe já existente, é preciso focar no aprimoramento de toda a operação, o que vai garantir melhores resultados para a segurança do condomínio”, orienta o especialista da empresa
- CONSCIENTIZAR
Às vezes, mesmo os moradores acabam se esquecendo de algumas regras básicas de segurança, deixando imóveis destrancados, veículos abertos, esquecendo objetos na área comum, ou ainda não se atentando na entrada e saída do condomínio. Com isso, é importante que todas as medidas sejam claras, bem informadas e de fácil acesso para a consulta.
“Em um condomínio supervisionado e com um bom plano de segurança, essas ditas ‘negligências’ podem ser um reflexo natural da extrema sensação de segurança. Mas, ainda assim, é fundamental que a conscientização e a colaboração sejam uma prática universal no condomínio”, diz o executivo.
É válido destacar também o papel da gestão condominial nesse processo. Quanto mais transparente, responsável, proativa e acessível for a gestão, maior a popularidade e aprovação diante dos condôminos, que farão o possível para seguir os protocolos fundamentais à manutenção da estabilidade.
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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