Líderes de tecnologia se reúnem para solucionar escassez de chips de IA
Imagem: 3dartists / Shutterstock.com
Líderes de empresas de tecnologia e Diretores de TI se reuniram nesta semana no CIO Network Summit 2024, promovido pelo The Wall Street Journal na Califórnia, para falar sobre a escassez de chips de Inteligência Artificial – que está entre as principais preocupações do setor atualmente.
- Líderes de tecnologia e Diretores de TI se reuniram no CIO Network Summit 2024, do The Wall Street Journal, para falar sobre estratégias contra a escassez de chips de IA;
- As unidades de processamento gráfico (GPUs) permitem executar e processar muitos dados ao mesmo tempo, e a busca pelos dispositivos mostrou um aumento principalmente entre 2022 e 2023;
- Com o alerta da crise, diversas empresas já anunciaram novas tecnologias e estratégias para combater o problema;
- O Google, por exemplo, está desenvolvendo suas próprias GPUs há anos; a OpenAI está em busca de investidores para um projeto trilionário que visa remodelar a indústria; e a AMD lançou novos chips de IA – desafiando o domínio da Nvidia no setor.
Com o crescimento exponencial da demanda pelas unidades de processamento gráfico (GPUs) – que permitem executar e processar um grande volume de dados ao mesmo tempo – entre 2022 e 2023, diversas empresas já anunciaram novas tecnologias e estratégias para driblar o problema da falta dos chips e, consequentemente, a exploração do potencial da IA.
Aumenta o debate sobre a escassez de chips de IA
No evento, Hasmukh Ranjan, CIO da AMD, disse que a empresa vem usando IA para aprimorar suas capacidades de computação, constatando uma melhoria de 5% na eficiência. Em dezembro de 2023, a AMD iniciou o lançamento de seus novos chips de IA – desafiando o domínio da Nvidia, principal produtora de GPUs atualmente.
Sam Altman, CEO da OpenAI, busca investidores para um projeto que exige até 7 trilhões de dólares e tem o objetivo de remodelar a indústria global de chips de Inteligência Artificial, como divulgado anteriormente pelo The Wall Street Journal.
“Estávamos num regime em que os humanos eram caros e as máquinas eram baratas, na era do PC. É interessante voltar a este mundo onde as máquinas são bastante caras”, disse Eli Collins, Vice-Presidente de Gerenciamento de Produtos do Google DeepMind, no evento.
Collins reforça que, apesar da crise, o cenário é otimista, já que o Google vem trabalhando há anos no desenvolvimento de seus próprios hardwares: “Se você observar o que podemos treinar dado o número de chips que temos, essa é uma área onde temos trabalhado muito em termos de eficiência.”
João Marcelo de Assis Peres
joao.marcelo@guiadocftv.com.br
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