Aeroporto de Brasília e rodoviária interestadual recebem equipamentos para identificar coronavírus
Os passageiros que desembarcam de voos internacionais no Aeroporto de Brasília vão passar por uma inspeção capaz de detectar sintomas relacionados à infecção pelo novo coronavírus. A medida faz parte das ações do grupo de enfrentamento à doença, anunciadas na última sexta-feira (12).
Para a análise, o Corpo de Bombeiros vai usar 25 equipamentos, incluindo uma câmera térmica capaz de identificar se o passageiro tem febre. Quando apontado para uma pessoa com a temperatura mais alta, o aparelho muda o tom da imagem para um azul escuro.
“A ideia é fazer o monitoramento das entradas, do maior número de identificação de casos que estão entrando no DF”, afirmou a major dos bombeiros Lorena Athaydes. A partir daí, se a câmera identificar que a pessoa está com febre, o passageiro será isolado e levado para passar por exames, que vão checar se tem ou não o coronavírus.
De acordo com secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, o foco são voos internacionais mas, caso a Inframerica – concessionária que administra o aeroporto – peça, a inspeção também pode acontecer em voos nacionais. “Não há data de término, nós vamos começar o procedimento acompanhar o andamento da doença no país e, por enquanto só a prazo para começar.”
As câmeras térmicas também vão ser usadas na Rodoviária Interestadual de Brasília. Segundo o governo, os passageiros que chegam de outros estados ao DF serão analisados.
Já, um outro aparelho vai ser usado para coletar amostras do ar ambiente próximo a grupos de passageiros.
O que for coletado vai passar pela análise de uma outra máquina capaz de identificar a presença do vírus.
Apesar da decisão do GDF em utilizar os aparelhos a partir desta semana, os equipamentos foram comprados há seis anos, para uso na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.
Como, à época, Brasília foi uma das cidades-sede do mundial de futebol, a capital recebeu turistas do mundo e adquiriu as máquinas para se preparar para possíveis ameaças biológicas, químicas e nucleares.
Ao todo, 52 militares vão trabalhar com esse material. A força-tarefa vai contar também com dois carros do Corpo de Bombeiros à disposição do aeroporto e outros quatro em pontos estratégicos espalhados pelo DF.
origem: Portal da Segurança
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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