Demanda por nobreaks se mantém aquecida durante a pandemia
Demanda por nobreaks se mantém aquecida durante a pandemia
Com o aquecimento do setor de monitoramento eletrônico visando a redução de custos durante a crise do Covid-19, nobreaks se tornam essenciais para garantir o funcionamento ininterrupto do sistema de segurança eletrônica contra falta de energia
Com a crise econômica causada pela pandemia, diversos setores do país tiveram que se adaptar e procurar alternativas para reduzir custos. Por conta disso, houve um aquecimento no mercado de portarias eletrônicas, que passaram a contribuir para que condomínios residenciais e comerciais consigam preservar a segurança e equilibrar o orçamento em tempos de isolamento social.
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), a busca por sistemas de portaria eletrônica registrou um aumento de 20% entre abril e maio deste ano. Entre os benefícios, como controlar o fluxo de entrada e saída por meio de uma central de monitoramento a distância, a portaria remota pode diminuir em aproximadamente 50% os gastos com segurança, tornando-se uma solução importante diante da atual situação econômica do país.
Em razão dessa tendência de aquecimento do mercado de segurança eletrônica, a fabricante nacional de equipamentos de proteção de energia, TS Shara, também constatou no mesmo período um aumento de 30% nas vendas das linhas de nobreaks para o mercado de segurança eletrônica, que englobam as soluções aplicadas em portões eletrônicos e portarias remotas.
“Como qualquer outro sistema online, a portaria remota otimiza diversos dispositivos eletrônicos, como sensores de voz e de presença, além de câmeras de vigilância, que dependem de uma boa conexão com a internet e da rede elétrica para funcionarem. Em caso de falta ou queda de energia, toda a operação fica comprometida. A presença de um nobreak na infraestrutura dessas portarias pode fazer toda a diferença”, explica Pedro Al Shara, CEO da TS Shara.
As fontes de alimentação ininterruptas (UPS), conhecidas como nobreaks, protegem sistemas críticos, como as portarias remotas, evitando picos de tensão e oscilações na rede elétrica. Após falhas de energia, as configurações personalizadas de um equipamento ou sistema são revertidas para as configurações padrão, podendo trazer problemas caso não sejam restauradas. Em alguns estados do país como Goiás, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Ceará, o Corpo de Bombeiros tornou obrigatória a instalação de nobreaks em portões de condomínios, desde 2017.
“A regra é válida para prevenir contra a ausência de energia também em casos de incêndio, a fim de garantir a abertura dos portões e facilitar uma possível evacuação de moradores. Por isso, o ideal é que esses ambientes tenham uma alternativa que garanta essa distribuição de energia, para assegurar que o menor intervalo no fornecimento não prejudique o sistema de forma global”, finaliza Al Shara.
origem: Revista Digital Security
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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