Com o 5G em operação, expectativa é que operadoras e ISPs melhorem a infraestrutura de rede
O segundo semestre de 2022 vem sendo marcado pela chegada, gradativa, de uma das tecnologias mais esperadas nos últimos anos: o 5G. Desde a primeira ativação que ocorreu em Brasília, no início de julho, outras 11 capitais, até agora, já contam com antenas de quinta geração para dispositivos móveis no país: Curitiba, que é a região em que está localizada a matriz da Fibracem, uma das principais indústrias especializadas em comunicação óptica no Brasil, além de Belo Horizonte, Goiânia, João Pessoa, Porto Alegre, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Florianópolis e Palmas.
No entanto, com o início das operações do 5G pode vir, também, um questionamento por parte das operadoras e provedores de internet (ISPs): qual a rede ideal para proporcionar aos clientes, uma internet 5G de qualidade?
De acordo com o gerente técnico da Fibracem, Sebastião Rezende, para que a tecnologia 5G chegue de fato e com qualidade aos consumidores, tanto as operadoras, quanto os ISPs vão precisar colocar em prática algumas medidas, como construir cada vez mais redes ópticas ideais para a transmissão de dados.
Segundo ele, já está disponível no mercado, por exemplo, diversas soluções passivas como Caixas de Emenda Ópticas (CEOs) e Caixas Terminais Ópticas (CTOs), além de cabos ópticos, soluções pré-conectorizados e vários outros produtos e acessórios, que contribuem efetivamente para que uma rede óptica ofereça suporte adequado para a tecnologia 5G.
“Equipamentos como estes vão ajudar de maneira eficaz para que haja uma infraestrutura de rede mais propícia para a internet de quinta geração, o que torna possível ter uma abrangência ainda maior de cobertura de internet, passando de uma quantidade de 100 mil conexões por km2 [como é o caso do 4G] a uma densidade que pode chegar a um milhão de conexões na mesma área, com o 5G”, comenta.
5G em casa
Ações como estas devem colaborar para que supram as expectativas dos consumidores com relação ao 5G. No entanto, Rezende ressalta que, além de contar com um provedor de internet confiável, que conte com infraestrutura de qualidade, servidores robustos e capazes de suportar milhões de acessos simultâneos e que disponibilize, sobretudo, internet por fibra óptica, o usuário precisará, ainda, atualizar seus aparelhos para que sejam compatíveis com a tecnologia.
“As pessoas estão inserindo cada vez mais a internet no seu dia a dia. O IoT (Internet das Coisas em português) e o Metaverso, por exemplo, tem acelerado essa tendência, além de claro, o consumo de outros serviços, como o de streaming, que cresceu expressivamente e se tornou ainda mais popular nos últimos dois anos”, finaliza.
origem: Home – Fibracem
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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